Gestora investe R$ 400 mi contra poluição plástica na AL
A complexidade e a disputa que envolvem a poluição plástica ao redor do mundo ficaram escancaradas com o fracasso de uma tentativa da ONU de firmar um tratado global para lidar com o problema. De um lado, há quem defenda medidas para reduzir a produção de plástico no mundo e, do outro, aqueles que apostam na melhoria da reciclagem e gestão de resíduos.
A solução provavelmente está num meio termo, com uma redução gradual do uso desses derivados do petróleo e o avanço da economia circular – que ainda tem impacto muito pequeno diante da enormidade da crise.
É no segundo grupo que estão grandes consumidores de plástico, como Unilever, PepsiCo, Mondelez, Dow Chemical, Danone e Procter & Gamble, além da petroquímica Chevron Phillips Chemical. Juntos, eles integram a lista de investidores da Circulate Capital, uma gestora sediada em Singapura que foca em fortalecer a circularidade e evitar que o plástico chegue aos oceanos. A International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, e a Proparco, do governo francês, também fizeram aportes.
Fundada em 2018, a Circulate tem US$ 256 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) sob gestão e, no ano passado, voltou sua atenção para a América Latina. Terceiro veículo da gestora, o CCOF LAC, como foi batizado, tem US$ 68 milhões (aproximadamente R$ 410 milhões) em carteira e conta com o BID Lab, laboratório de inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como investidor-âncora.
Ilana Cardial | Capital Reset | 13/12/2024.