A startup que quer colocar a Amazônia na bolsa canadense

A startup que quer colocar a Amazônia na bolsa canadense

Os fundadores da Doma conceberam a startup para entrar no mercado de créditos de carbono de maneira pouco usual: montando um portfólio de propriedades na Amazônia em que a Systemica, empresa de carbono que tem BTG Pactual como sócio, possa desenvolver atividades de preservação da floresta.

O financiamento para a compra das terras também é único no país. A Doma vai abrir o capital em uma bolsa canadense no final deste ano, por meio de uma fusão com uma capital pool money (CPC), empresa “cheque em branco” semelhante às SPACs americanas.

A companhia deve levantar R$ 8 milhões na operação, o que servirá de pontapé inicial no plano de aumentar seu território. Hoje, a Doma tem duas propriedades no Acre, totalizando 30 mil hectares. A meta é chegar a 200 mil em até três anos.

Projetos que geram carbono evitando o desmatamento são realizados tipicamente em terras que pertencem a indivíduos. Uma das etapas mais difíceis e caras desses empreendimentos é a investigação da titularidade da terra.

O foco da empresa é seguir adquirindo propriedades no Estado, que foi incorporado ao Brasil em 1903. “Conseguimos a cadeia dominial completa [das terras] desde então. Isso garante uma documentação sólida”, diz Eduardo Portella, co-fundador e COO da Doma.

Sérgio Teixeira Jr. | Revista Digital Capital Reset | 22/08/2024.

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