A crise climática chegou ao ketchup Heinz

A crise climática chegou ao ketchup Heinz

A cada ano, eventos causados pela crise climática crescem e, à medida que a disponibilidade de um alimento diminui, o espaço nas notícias aumenta. Foi assim com a mostarda Dijon, na França, e com o azeite de oliva, na Espanha.

Agora, pode ser a vez do ketchup Heinz, nos Estados Unidos. 

Os tomates usados pela companhia no mercado americano são todos cultivados na Califórnia, que acaba de enfrentar seu mês de julho mais quente da história. A média de temperatura foi de 27,6ºC, mas algumas regiões lidaram com termômetros por volta dos 38ºC por vários dias, segundo os Centros Nacionais de Informação Ambiental (NCEI) dos EUA. 

O impacto sobre as plantações que servem à Heinz é quase certo, de acordo com especialistas ouvidos pela Bloomberg, mas sua dimensão só deve ser conhecida em meados de outubro. “Algumas pessoas dizem 20%. Outros, que ninguém sabe”, diz Patrick Sheridan, vice-presidente global da Kraft Heinz para agricultura e sustentabilidade, à Bloomberg sobre a minoria de culturas expostas ao calor durante a frutificação, quando a flor se transforma em fruto.

Fonte: Ilana Cardial da Revista Digital Capital Reset, 16/08/24.

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